quarta-feira, 29 de maio de 2013

Falar de amor...

Gosto muito de falar sobre amor nos meus textos, porque acredito que amor é um sentimento muito subjetivo. Cada um sente de uma forma, com uma intensidade diferente. Mas a duração do amor verdadeiro, seja de irmão, pai, mãe, de alma gêmea... Ah... Esse transcende o espaço-tempo!
Eu descobri o que é amar de verdade quando passei a dar mais importância (não digo importância na essência da palavra, de tornar irrelevante o restante), mas de prestar mais atenção nas coisas minuciosamente, nos detalhes ao invés de ficar hipnotizada com o todo. Porque o todo é nada mais, nada menos, que a construção detalhe a detalhe. E cada um faz a sua diferença, individualmente.
Não há como expressar tamanho crescimento de personalidade, como mulher, como pessoa, enfim, quando encontrei meu verdadeiro amor. Depois de tantas "paixonites" passageiras, choros bobos, tudo tão superficial... E a gente nem nota né. Cada esbarrada na parede era uma semana usando base pra esconder as olheiras. Fase. Coisas da "aborrecência".
Mas confesso que não deixei se perder minha essência. Minha essência de carinho, de pureza, de verdade, de menina, de doar-me com defeitos e qualidades, aprimorados e/ou suavizados com a vivência e com as experiências. Ainda confesso que meus dias grizes, sim, se foram. Ele é o responsável por trazer cor aos meus amanheceres. Trouxe de volta ainda o brilho das estrelas que sumiram e tornaram minhas noites mais escuras. Ele faz com que eu me sinta a mais linda do mundo, mesmo que eu insista que meu nariz é torto e que meu "pânceps" tá fora de forma. Ele acha lindo o meu cabelo bagunçado somado a minha cara amassada e aquele bafinho típico de quem acordou, por 'supuesto', uma noite muito bem dormida, mas mesmo assim ele acha tudo lindo. ISSO é amor. São desses detalhes que estou falando. E dele eu digo (e rasgo seda) do mesmo.
Sou extremamente, loucamente e insanamente apaixonada pelo jeito que ele me olha quando quero chamar a atenção, seja me fazendo de boba ou falando uma besteirinha inocentemente proposital. Pelo jeitinho dele quando tenta (e consegue) me irritar e no fim das contas sussurra no meu ouvido que sou o mundo dele. De antes de dormirmos, ele cochichar baixinho pra eu abraçá-lo, caso contrário ele não dorme. Quando ele larga tudo só porque quero um beijo. O jeito que ele fala "entendeu?" quando tá sério e me explicando alguma coisa. Digo e repito: ISSO é amor. Porque amor de verdade, a gente ama pela essência. Quando aceitamos o outro em sua forma mais imperfeita, mas que juntos, nos leva a perfeição.
E sim, a culpa é toda dele, por me ensinar todas essas coisas a cada dia de convivência e relacionamento juntos.

Sim, falo muito em primeira pessoa porque sempre gostei de relatar minhas experiências e dividir aprendizados positivos ou negativos.

Aloha! :)