quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Desabafo profundo;

Hoje resolvi abrir uma exceção: quero desabafar mesmo.

Natal, espírito natalino,  tempo de reflexão. Tudo isso me faz repensar valores e escolhas que fiz, mas hoje não vou falar de amor de namorado, hoje refleti muito sobre amor de amigo. Há 3 anos eu ingressava na vida acadêmica,  com um novo ritmo, cobrança diferenciada e novas pessoas. Dentre as 49 novas pessoas que passaram a conviver diariamente comigo, percebi afinidades em especial com 2 pessoas. Não sei se por enfrentarem a mesma batalha diária que eu, de vir de outra cidade todo o santo dia ou seja lá pelo quê.  Mas enfim, conviver, com qualquer um, é uma arte. E só o tempo mesmo que revela a verdadeira personalidade das pessoas por detrás de uma carinha bonita. Todos tem suas diferenças,  suas limitações,  e tudo isso, como outros fatores e detalhes devem ser respeitados. A partir do momento que, imprudentemente, se cruza essa linha, esvai-se toda a boa imagem construída com o passar dos dias, e resta somente a ilusão de um alguém que você achava que conhecia. Aí então começa-se a reparar nos detalhes despercebidos ou antes ignorados na tentativa de não se decepcionar com alguém. E nota como você foi estúpido em confiar em alguém tão baixo a ponto de buscar tirar vantagem da inocência de sua bondade, com um sorriso amarelo no rosto. Sim, isso aconteceu comigo. E a pessoa que eu não queria magoar, que "caiu de paraquedas" na intriga,  eu magoei e afastei de mim, e ainda sofro por não ter mais seu sincero afeto. Mas as pessoas fazem escolhas,  e essa pessoa escolheu acreditar na mesma ilusão que eu tinha criado para mim, e me tirar como traidora. Mas o mundo gira, e a verdade sempre vem. Apesar de isso me incomodar muito, já me alivia escrever aqui.