Tempo, tempo, tempo...
Só esse pra me fazer pensar. Depois de um longo tempo com meus amigos, rindo, bebendo e curtindo a vida, lá vem aquela sagrada hora de pensar e refletir sobre a vida. E lá venho eu refletir sobre o que? O maldito ano que se passou. Tantas coisas aconteceram, tantas experiências, acredito eu necessárias pra que eu evoluísse de uma tal maneira que não imaginei evoluir tão rapidamente. Ainda não compreendo e aceito a minha capacidade tão fútil de me equivocar tão facilmente. Tantos erros que poderiam ser evitados, meu destino que poderia ser afetado em diferentes estradas, ainda não consigo aceitar isso, apesar de tanto tempo ter passado. As vezes não era a hora certa de ter acontecido, ainda acredito que preciso de um tempo pra mim mesma.
Errar é sinônimo de infantilidade? Acredito total e plenamente no contrário, significa que estou pagando pra ver, buscando acreditar e pagar na prática, pagando pra ver sem esperar nada em troca e acredito nisso. Ainda acredito que posso ser feliz sem esperar nada em troca de qualquer um outro.
Ouvindo: Meu Coração Pede Carona - João Neto e Frederico.
Não sou uma mulher simples. Na maior parte do tempo, nem eu mesma me entendo. Expresso-me na busca dessa compreensão, porém quando eu falo não há ordem, nexo, coerência, sentido. Por isso calo. Por isso escrevo. Porque ao derramar as palavras no papel, é como se o papel fosse a terra fértil e minhas palavras, pequenos brotos, e é dessa forma que busco ordenar tudo aquilo que se passa em minha mente e em meu coração. Logo, é aí que encontro a paz que eu tanto procuro.
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