segunda-feira, 25 de julho de 2011

circo.

E agora ao invés de pedir as palmas da minha platéia, peço palmas à minha platéia. O espetáculo foi ótimo mas agora é hora de vocês irem embora, seguir seus caminhos e me deixar em paz. Vou ser o mais clara possível, dentro das circuntâncias.
Fiz o possível, impossível e necessário para enterrar esse erro que cometi de uma vez por todas. Não estou me colocando em posição de vítima, mas sim sendo colocada na posição de 'intrusa'. E além do mais, agora já não dou a mínima pra isso. Falo o que sinto, dou a cara a tapa, sou assim, fazer o quê. Já disse, me esqueçam, sumam, parem de querer saber como eu estou, parem de falar de mim, o melhor que vocês tem a fazer é fingir que eu morri, que eu nunca existi. Eu fiz a minha parte, cada um cumpre seu lado do 'acordo', que foi o que essa palhaçada toda virou.
A palhaça está jogando o nariz pro alto, portanto público, faça o favor de dar a sessão por encerrada. Ser o centro das atenções também enjoa.
Gostam das palavras que deixo registradas aqui? Não gostam? Se sentem encomodados? E eu com isso. Por quê diabos lêem isso então? Insistem em me procurar? Há muitos anos que a liberdade de expressão não é restringida no Brasil, sabiam? E o único intuito do meu blog é esse... Onde eu possa me expressar sem dar satisfações a ninguém, já que não exponho a imagem de terceiros. Mas se a carapuça serve, o que eu posso fazer?
Mas se nem isso eu posso ter num espaço que é absoluta e unicamente meu, não tenho mais função nenhuma aqui. Mas não se iludam: não vou parar de escrever. Já abdiquei coisas demais por causa dessa história. Vou buscar outro espaço onde eu tenha o direito de me abrir sem me justificar. E sem mais delongas, só reforçando: quando digo longe, e fingir que eu morri, incluo também minha família, amigos e próximos. Que fiquei muito claro. Caso contrário, não subestimem minha capacidade, assim como posso ser um amor de pessoa, posso ser um encosto infernal. Se querem distância, eu quero também.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

e meu grande amor é...


Confesso que não há nada melhor do que ouvir músicas melosas e sentir a mente livre de pensamentos nostálgicos. Ler uma infindade de declarações, textos e poesias de amor e não sentir uma pontadinha no coração. Não sentir falta de nada, e simplesmente desejar que assim continue, para eu me dar esse tempo para refletir acerca dos meus sentimentos.
E sentir-me verdadeiramente apaixonada unicamente por um alguém, um único ser que dá valor ao que merece tê-lo, que aproveita a vida, que dá a cara a tapa, que se sacrifica por mim, que não quer desperdiçar mais o tempo que lhe resta...

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EU!

Claro, porquê não pensei nisso antes? Onde estava esse tempo todo o meu AMOR PRÓPRIO? Onde estava ele ano passado, quando enfrentei um verdadeiro martírio contra meus sentimentos? Onde estava ele quando simplesmente passei por cima de todos os meus ideais de vida por quem não merecia ato de tamanha bravura? Onde estava eles quando cogitei afastar-me de quem nunca me abandonou? E eu me pergunto: porquê DIABOS demorei tanto tempo para senti-lo dentro de mim novamente?
É claro, tive que primeiro, me sentir pisada, humilhada, usada, rejeitada e desvalorizada para lembrar que ah!, ele existia o tempo todo, e eu não dei a mínima. Aprendi a lição e ponto.
Mas há uma grande vantagem em estar em sintonia com meu amor próprio. Confio mais em mim. Tenho mais certeza de minhas atitudes. Tenho mais conformação de quem sou. Não tenho tanto medo de errar. Caio e levanto a cabeça, sabendo o certo a fazer. E o melhor: meu amor próprio não deixa saudades, meu amor próprio não me magoa com palavras e atos, meu amor próprio não mente, me engana ou me ilude, meu amor próprio não me faz sofrer, e o melhor, meu amor próprio nunca vai me trair. E por enquanto, isso me basta.

E pra quem acha que amor próprio é se achar, meu pêsames, ignorantes.
Eu sinto que PRECISO desse tempo natural pra redescobrir meu amor próprio e assim me sentir preparada para amar alguém, não digo de verdade ou novamente, pois das outras vezes foi isso que me faltou, e por isso que falhei. Claro, antes de amar alguém, ame-se. Preciso reaprender isso.

E ah!, eu disse, por enquanto. ;)

Ouvindo: I Don't Wanna Miss a Thing - Aerosmith.

terça-feira, 12 de julho de 2011

e o lema é...



ATITUDE.

Não é se achar. É ter certeza do que é.
É se fazer notada.
É levantar a cabeça e chutar as pedras do caminho.
E bater o pé quando não estiver de acordo. Mostrar-se íntegro. Autêntico.
É querer liberdade quando outros querem te calar.
É falar sem medo de ouvir. Não há o que temer, aliás.
É viver sem se deixar ser levada por terceiros, mas sim pelo seu coração.
É saber praticar com consciência os bons pensamentos.
É estar feliz consigo mesmo, pois assim poderás ser feliz com o próximo.
É não ficar parado. Entrar em ação.
É querer viver. Aprender. Crescer.
É não acomodar-se com misérias. É querer sempre mais.
É sonhar. Mas não simplesmente manter os pés no chão, mas pular, ou se preciso voar para alcançá-los.
Não é apenas querer. É se fazer merecedor.
É tomar as rédeas do seu destino, e levá-los aos seus caminhos independentemente.
É saber calar quando preciso.
É também saber falar quando preciso, ao invés de no impulso meter os pés pelas mãos e tornar-se uma piada. (rsrs piadinha interna)


Simplesmente, é mostrar por que raios viemos parar por aqui. E acredite: você jamais será ou chegará perto do que sou.

Minha atitude? Hoje? Ser simplesmente eu. A que não se deixa abalar com os pensamentos alheios. A que fala sem descer do salto. Que é sincera na alegria e na tristeza. Que não vai abrir mão de sua liberdade NUNCA por futilidades medíocres e hipocrisia. Que está se explodindo pro passado. Que só quer viver o presente e re-planejar o futuro. "Falem mal, mas falem de mim." Sabe como é, sempre deixei claro: ou você me ama, ou você me odeia. Basta que você me subestime para descobrir quem sou capaz de ser, e o que sou capaz de dizer ou fazer.

terça-feira, 5 de julho de 2011

porquês;

Ainda não entendo por que raios continuo a me torturar depois da dor da conformação.

Sim, eu aprendi a lição. Mas lembrar que fui frágil a ponto de me deixar ser enganada inescrupulosamente faz com que eu me condene a cada novo tic-tac do relógio.
E eu me pergunto: cadê seu coração? Ao certo nem você deve saber se tem. O frio deve ter congelado não só ele, mas seu cérebro também. (rsrs não pude perder a piadinha.) Se é que você tem cérebro.

Não quero parecer melancólica ou recalcada, só porque não dá mais para fingir a mim mesma que aceitei ou entendi os motivos do que aconteceu. E não entendo. É uma mescla de dor, decepção, desprezo, ódio... E isso está me corroendo por dentro. Te faz feliz me ver sofrer? Lembre-se que tudo o que vai volta. Não o fato de você ter saído da minha vida, mas a forma com que você jogou a chave do meu coração pela janela e saiu de fininho no calar da manhã.

Não vou me deixar abater pelos tropeços do caminho. Caio, mas levanto e sigo em frente. Mais forte. Do que nunca. Pelo menos quero ser, e vou. Só descobrimos nossa verdadeira força quando precisamos dela, de verdade.

Quero dar tempo ao tempo. Tempo para me recuperar do estrago feito. Tempo para convencer a mim mesma que você morreu, tal como você disse pra eu considerar. Madeira de lei. Tempo para mim mesma.

Tempo... Abundante veneno que assombra meus dias frios...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

retrospecto;

É triste quando se entrega um coração inteiro, cansado de tanto sofrer e curado depois de muito tempo sozinho, triste e sem perspectivas pra quem se acredita ser seu remédio, quando se torna sua pior droga. Seu coração antes partido e sofrido, que aprendeu a se conformar com as circustância da vida é devolvido em pedacinhos, sem dó nem piedade. E no fim eu que não sei como funciona um coração?
Quando enfim você se sente aberto novamente pra um novo relacionamento, de mente e coração abertos, e entrega-se de maneira tão intensa da qual nunca havia se entregado, e descobre que, sim, você se enganou de novo... Isso escurece seu dia de sol, o qual achava ter nascido de novo após consecutivas noites de tempestades. Ninguém sabe o quão difícil é lembrar que você se iludiu, que sonhou alto demais, apesar de sim, ter os pés no chão, dói da mesma maneira, no mesmo lugar onde outrora doeu. E não eram falsas promessas? Me diga UMA que não tenha sido falsa!
Eu jurei pra mim mesma que nunca vou mudar quem eu sou por ninguém, e isso vou honrar até não estar mais aqui. Mas minha rotina, meus planos, adaptei tudo pra que esse relacionamento fosse colocado em primeiro lugar. Até por cima do meu ego eu passei, porque sim, pra mim, em algumas circunstâncias, colocar a vida a dois acima do orgulho é necessário, e somente demonstra o quanto nos importamos com o parceiro.
Tempo? Aprendi que é relativo. Porém certas vezes, como agora, ele nos passa a perna, prega uma peça. Agora só quero entender: pra que? Não passou de tempo perdido. E pra pelo menos, na minha cabeça, não tomar esse tempo como inútil, vou levar sim, como um aprendizado pra mim mesma. As vezes precisamos aprender a quebrar a cara, por não estar na hora certa, pra fazermos jus ao erro em uma próxima oportunidade, e não digo acertar ou vencer, mas fazer, quem sabe melhor.
Eu te amei sim. De um jeito que achei que não amaria mais ninguém. Não me cansava de acariciar teu rosto, e desejava que aquele momento não acabasse nunca. Estar contigo era minha segurança, eu sentia que eu podia mais do que normalmente poderia. Ao chegar em casa, sentia de novo o teu perfume no ar, e queria que tudo acontecesse de novo. E ao lembrar disso, lembro que da mesma forma, inescrupulosa e baixa, mal sabia eu, que conquistasse meu amor, carinho, afeto, admiração.. Os meus mais puros e inocentes sentimentos, conseguisse atirá-los ao vento, e ele os levou pra longe de mim, tão longe que não posso mais alcançar. E sobre amor, você quem não sabe nada. Aprenda a amar-se em primeiro lugar pra depois dizer que sabe como funciona um coração, você não tem o direito de dizer que não sei, já que o estúpido aqui é você.
Não estou aqui pra te julgar, apenas quero expressar livremente como estou me sentindo nos últimos dias, e eu tenho esse direito, mas só lembro, não a você, mas a todos, que só colhemos o que plantamos, e que o mundo dá muitas voltas. Não sou eu que vou te dar a lição que mereces, mas sim a vida, e garanto que vai doer muito mais do que qualquer coisa que eu possa ter te dito até o momento.