
Hoje, apesar de sonolenta, reparei ao acordar algo que, de tão rotineiro que se tornou o meu caminhar do dia-a-dia, eu enxergava mas não via: a arvorezinha, plantada em frente à minha casa há uns 6 anos, agora está trocando suas folhas. É a primavera gritando que se aproxima. E em cima desse fato, crio mais uma dessas minhas metáforas acerca da minha vida. Assim como aquela frágil arvorezinha perde suas folhas secas e sem vida, permanece interte por um longo tempo ali, embaixo de sol e chuva intermitentes, comparo-a a mim mesma. Estamos na reta final do ano, e fazendo um retrospecto de tudo o que vivi esse ano, me dou conta de como evolui... Floresci. Sequei. E o vento levou as minhas folhas velhas e sem vida, e agora estou florecendo novamente.
Acredito piamente no pensamento de que há males que vem pra bem. Tenho bons e concretos motivos pra não duvidar. Acredito que somos sujeitados à sofrer para que, quando a grande felicidade chegar, saibamos valorizá-la da forma mais pura e simples possível. Meti o pé na jaca, paguei pelos meus erros, e com eles aprendi e reaprendi sobre a vida. Acredito que nunca cresci tanto em um breve período de tempo quanto neste que recém se passou. E sinto-me plenamente gratificada por ter reunido forças e permanecido firme e forte nos meus ideias.
É mais um ciclo que se fecha. E mais um ciclo que se inicia.
Novas folhas, novos ventos, novos aromas de uma nova flor que brota no meu coração...
Ouvindo: Amar é... - Roupa Nova.