
E ao som de Nenhum de Nós, me vem tantas lembranças, tantos momentos da minha vida. Desde minha infância, até minha adolescência, meu primeiro amor e minha primeira decepção. Frustrações, alegrias, conquistas... E não posso deixar de concluir que, no fim das contas, tudo converge pra um mesmo ponto. Passado, presente e futuro. À medida que o mundo gira, por si só ele acerta os ponteiros do relógio da vida, é o curso natural. Caminhos que se cruzam novamente. Destino? Já não sei se acredito mais. Acho que as porradas que levei da vida serviram pra alguma coisa... Pra quem sabe mudar as minhas crenças, pra ampliar meus ideais...
Não sei mais o que sinto. É um misto de tudo, é uma confusão. A única coisa que sei discernir, que essa miscelânea de coisas não ofusca, cega ou apaga são o certo e o errado. Errar dói. Doeu. Passou. Curou. Não quero errar novamente, não quero abrir a chaga que ficou. E não vou. Pode ter certeza.
Juro que eu daria um cruzado em quem abrisse a boca pra ousar me dizer que a vida não ensina. Tá aí. Eu sou a prova viva. Antes de me julgar, procure saber pelo que passei. Pode ser supérfluo pra você, mas troque de lugar comigo. Sentir o que sentir. Sentir como me senti. Vai dizer o quê? Que não tenho nem 18 anos ainda? E daí?
Ouvindo: Eu Não Entendo - Nenhum de Nós.
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