Não sou uma mulher simples. Na maior parte do tempo, nem eu mesma me entendo. Expresso-me na busca dessa compreensão, porém quando eu falo não há ordem, nexo, coerência, sentido. Por isso calo. Por isso escrevo. Porque ao derramar as palavras no papel, é como se o papel fosse a terra fértil e minhas palavras, pequenos brotos, e é dessa forma que busco ordenar tudo aquilo que se passa em minha mente e em meu coração. Logo, é aí que encontro a paz que eu tanto procuro.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
the same feelings;
A verdade é que eu andei por muito tempo sem inspiração alguma.
Palavras soltas me vinham a mente, mas que não estabeleciam conexão com as demais. E isso quase me enlouqueceu. Talvez porque eu não tivesse com quem dividir essa parte tão intensa de mim, e hoje eu tenho.
Escrevi muito por me sentir vazia, só. Por não estar com as pessoas certas. Por não estar com A pessoa certa.
Por mais difícil que tenha sido, eu venci essa guerra contra mim mesma, me curei das feridas por mim mesma e me abri para a felicidade mais profunda que já senti na minha vida.
Sempre dei valor à família, mas hoje ainda mais. Porque vendo a história de amor dos meus pais, tudo o que eles enfrentaram e construíram juntos, a base da verdade e honestidade, é tudo o que quero pra mim. Construir uma família, lutar para dar o melhor em minha profissão, e acima de tudo ser muito feliz.
Minha mãe sempre disse que nunca precisamos de muito para sermos felizes. Até porque, dessa forma, aprendemos a dar valor às coisas mais simples da vida. Conheço gente que tem tudo, mas não tem nada. E gente que não tem nada, mas tem tudo. Tudo de essencial: saúde, paz, uma família unida, amor, amor e amor. Acredito piamente, ontem, hoje e sempre, que o amor é a base de tudo.
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