segunda-feira, 1 de maio de 2023

Paginas da vida...

Acho que toda mulher da minha geração, quando menina, foi mergulhada dentro do universo da Disney, que nos faz praticamente uma lavagem cerebral, nos fazendo acreditar que só vamos ter o nosso "felizes para sempre" quando encontrarmos nosso príncipe encantado.

É, eu podia estar desabafando isso numa sessão de terapia, mas enquanto a Manoela dorme lindamente, eu estou aqui escrevendo pois me faz e sempre me fez um bem tremendo.

Voltando ao assunto, eu me acho prova disso. Quando cheguei na idade em que a sociedade espera que você se torne mulher, ou seja, chegue às vias de fato, na minha fantasia, eu teria uma primeira relação digna de cinema, com todo o carinho, atenção e respeito com o cara que provavelmente eu viveria o resto da minha vida.

É. Hoje olho pra trás e vejo como minha vida tomou rumos completamente inesperados em relação às minhas inocentes expectativas.

A perda da minha virgindade foi praticamente um estupro (falo "praticamente" pra que dentro da minha cabeça eu tente amenizar esse trauma). Forçado, sem clima, ser o menor respeito e com um cara nada a ver que se eu encontrar na rua hoje, passo batido porque o trauma foi tão grande que meu cérebro simplesmente apagou os traços do cara do meu HD. Não é que eu não lembre de quem é não, tá, sei o nome, quem é o pai dele e tudo, não foi o primeiro que apareceu na frente na balada. Mas é alguém sem a menor importância na minha vida.

Beleza, primeira expectativa infantil destruída com sucesso. Mas vamos lá porque a vida ainda tem muito pra me oferecer, né? Eu achava.

Reencontrei um moço que saía com o mesmo grupo que eu na época do colégio, ele confessou que desde então era gamadão em mim, num primeiro momento o achei um grude de chato e não quis nada com ele. Aí a vida tratou de me dar uns tapas, ele reapareceu e a química magicamente rolou. Eu já tinha programado tudo: teríamos dois filhos, o João e a Alice, nos casariamos com 24 e teríamos o primeiro filho com 26-27, porque minha mãe me teve com 29 e a vida inteira falei que ela me teve "velha". Namoramos 4 lindos e felizes anos e olha, essa parte até vai parecer dos contos da Disney mesmo. Até que um certo dia, a bruxa da mãe dele, de uma hora pra outra virou a casaca e o colocou contra mim. Começamos a namorar com 18 anos, então eu havia sido a unica mulher com quem ele esteve na vida até então. A mãe dele achou que ele devia conhecer o mundo e se aventurar ao invés de casar com a mocinha (machista ela, será?), meu tapete foi puxado, e de novo, lá se foi meu sonho de casar na igreja, de véu e grinalda, e de ter um casal de filhos com meu primeiro amor. Segunda expectativa da infância destruída.

Ainda restava um sonho: o de ser mãe. Um tempo depois conheci outro cara, temos vivido um relacionamento pesado, sabe quando parece que você viveu 60 anos em 6? Pois é. Muito esforço de um lado, pouco esforço do outro, aquela balança fora de equilíbrio onde apenas um lado fica tentando ver o que pode mudar pra tentar alcançar o equilíbrio novamente. Alguém já conseguiu equilibrar uma balança dessa maneira? É, eu, a louca desesperada pra viver uma história de amor com filhos e tudo mais tenho tentado fazer isso ao longo de 6 anos. Mas acho que cheguei no meu limite emocional.

Então cá estou eu, com meu terceiro sonho despedaçado, impedida por mim mesma de viver com minha filha e o pai dela pra sempre porque isso é praticamente impossível. Deus sabe como eu tentei. Ele é um bom homem, de coração imenso, não mede esforços pra fazer as minhas vontades e eu ainda o amo, mas há algo que tem nos afastado: o álcool. Expliquei diversas e diversas vezes, instiguei-o pra que praticasse o autoquestionamenro, convidei-o a fazer terapia para superar seus traumas, perdoar seus ancestrais que tanto mal lhe fizeram, mas não está dando. Ele é uma pessoa doente e eu demorei tempo demais pra perceber, e quando percebi, demorei tempo demais pra aceitar. Isso faz parte do processo. O problema é que ele também se recusa a aceitar e procurar tratamento adequado. O nome "alcoolismo" lhe soa pejorativo, como se a doença fosse sinônimo de um furinho no seu escudo de proteção. E aí, qual o resultado disso? Quem tá adoecendo SOU EU. COMO eu vou adoecer e criar uma criança, dar educação, princípios de moral e ética, ensinar o que é bom e ruim, o certo e o errado, se eu não estiver BEM?

Há alguns meses venho me testando e tentando provar pra mim mesma que eu e a Manoela vamos ficar melhor sozinhas, pois agora temos uma a outra. A verdade é eu tenho fé que se o cara lá de cima tem algum plano de resgate pra mim, ele começou a partir do momento que esse ser de luz foi plantado dentro do meu útero. Hoje eu não vivo só por mim, eu vivo por ela, eu trabalho por ela, eu quero ser melhor por ela, eu quero fazer o bem por ela, porque ela é o meu maior legado! É como se a minha chave, de repente, tivesse virado: se algum dia eu aceitei ser mal tratada, humilhada, desprezada e diminuída por uma pessoa tão miserável a ponto de ter desistido de si próprio, hoje eu não posso mais aceitar, porque a criança, primordialmente, aprende pelo exemplo. Se eu aceitar ser mal tratada, que exemplo estarei dando pra ela? Como vou dizer a ela daqui a alguns anos que ela não pode aceitar menos do que merece, se ela não entender que merece O MELHOR, se ela não viu a mãe recebendo O MELHOR? COMO, MEU DEUS?

Aí eu me pergunto: onde foi que EU me abandonei? Onde foi que desisti de mim mesma? Porque eu reconheço, eu encho a boca pra falar que meu futuro ex companheiro desistiu de si mesmo quando sucumbiu ao vício do álcool, mas e eu? Quando foi que eu desisti de mim mesma? Porque eu aceitei menos do que eu mereço? E francamente, eu não sei responder a essa pergunta. É como se, em algum momento, eu simplesmente tivesse largado o controle da minha vida no piloto automático e só assistisse da plateia o caos se instaurando. Não me sinto eu. Isso é louco demais.

E dói, dói na alma reconhecer e admitir tudo isso, porque é lutar contra eu mesma. Contra o meu eu que não quer sair da zona de conforto porque tem medo do que vai encontrar quando abrir a porta. Ou do que vai deixar quando fechar. Pela terceira vez, todas as expectativas, sonhos, planos pro futuro, ter mais filhos, uma casa maior, com cachorros, um carro mais novo, com o cara que um dia era meu sonho, e hoje parece que se tornou meu pesadelo. Dói nos ossos, dói em cada célula, cada vez que eu penso, e exponencialmente mais quando verbalizo em voz alta, não tem como segurar as lágrimas. Mas hoje assisti um vídeo que me tocou profundamente, era com um poema, que repetia como um mantra "vai, e abre a porta", independente do que fosse pra ser encontrado lá fora. E nada mais é do que isso. 

Eu aceito a minha dor, e vou deixar doer pelo tempo que for. Eu aceito e permito cada lágrima, e que com ela aos poucos eu me liberte dessa prisão sem grades que eu construí pra mim mesma. Mas sei que, na verdade, hoje não sou mais eu que choro: quem chora é a minha criança interior frustrada porque teve seus sonhos, expectativas e projetos de vida roubados, porque alguém tomou seus rascunhos e resolveu por conta própria escrever outro roteiro pra história dela. Então agora ela simplesmente está fazendo birra, batendo os pés no chão, atirando longe seus brinquedos porque está tendo dificuldades em aceitar que, pela terceira vez, a vida não tomou os rumos que lá na sua juventude foram carinhosamente planejados.

Ah, mas vão dizer "a vida é assim mesmo, o autor dessa história não somos nós, é Deus", concordo em partes. Sei que antes de virmos a esse mundo assinamos uma espécie de contrato, onde NÓS escolhemos, por diversas razões, o que enfrentaremos nesse plano. Somos agraciados com o véu do esquecimento, e começamos uma história do zero. Pode ser que em uma outra vida, eu tenha tido a chance de viver minha história do jeito que eu queria, e não soube aproveitar, então essa chance hoje está me sendo vetada. Então eu aceito, eu agradeço, eu perdoo a mim e aos demais e acolho minha criança interior, pra que ela também possa aceitar. 

Pois não é porque as coisas não são do jeito que esperamos que são em tudo ruins. Eu tenho uma filha linda! Uma boneca, um ser de luz, um anjinho, que é puro amor em tudo o que faz. Eu tenho um bom trabalho, que muitas pessoas gostariam de ter, onde posso estar 24h por dia ao lado da minha filha, vendo evoluir em cada etapa, cada riso, cada novo dente que nasce. Tenho pais que me amam infinitamente e que movem céus e terras pra me ver bem (e me fazem até "lanchinho" pro "recreio" das aulas do mestrado, como faziam na época da escola). Tenho uma cama quentinha, roupas, cobertas, duas gatas que eu amo de paixão, um bom carro. Eu tenho tanto! E com lágrimas nos olhos que eu me pergunto: será mesmo que minha vida deu tão errado como eu pensava? Ou ela só não se desenrolou como eu esperava e frustrou minhas expectativas? O que é dar certo e o que é dar errado? 

Muitas páginas da minha vida já foram escritas... Mas tenho mais um livro todinho pela frente para rabiscar da maneira que eu quiser. Hoje vou dormir sozinha (com minha filha) novamente e triste por não ter o que eu queria, mas com o coração grato a Deus por ter o que eu preciso. É, isso me basta.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Buscando minha nova identidade...

Depois de mais de 10 anos da primeira postagem desse blog, nunca imaginei que chegaria a hora de escrever sobre isso. Por aqui já passaram diversas versões minhas: a Amanda acadêmica, a Amanda apaixonada, a Amanda rejeitada, a Amanda livre, leve e solta, a Amanda conselheira, a Amanda centrada, a Amanda distraída, e hoje apresento a vocês a Amanda mãe.


É engraçado olhar pra trás e avaliar todo esse processo incrivelmente transformador que trouxe minha filha pros meus braços. Na verdade, ele começou lá na metade de outubro/2021 com o teste de gravidez positivo, acho que foi lá que eu nasci como mãe, meio desajeitada, mas já era mãe. Um misto de euforia, por poder ser agraciada com a benção de gerar uma vida, e, ao mesmo tempo, a realização de um sonho pessoal, com medo, eram muitas as perguntas que passaram a me atormentar: seria a hora certa? Eu estava de fato preparada? 


Ao longo dos meses, enquanto Manoela crescia dentro de mim, crescia também a ansiedade e a expectativa sobre como seria a minha vida, a nossa vida, daqui pra frente, afinal de contas, um filho é um divisor de águas na vida de qualquer pessoa. Noites mal dormidas, roupas que não cabiam mais, hormônios à flor da pele, mobilidade reduzida, mas nada disso nunca importou. E num piscar de olhos, eis que chega o momento do nosso primeiro encontro: quatro dias no hospital, as primeiras 24h de indução com um total de zero avanços. A minha única certeza era que eu só sairia da maternidade com ela nos braços. Dei entrada por volta das 15h30 do dia 25/06/2022 e as 23h35 do dia 26 iniciaram a administração de ocitocina na veia. Quão poderoso é esse hormônio, meu Deus! Foram menos de 6h de trabalho de parto ativo, não tive tempo nem de monitorar as contrações. Por volta das 2h do dia 27, as contrações já estavam ritmadas, chuveiro, bola de Pilates, playlist de músicas "cantáveis", a dor se intensificando, cansaço, e um papai parceiro que não me deixou desistir em nenhum momento. Eu urrava de dor e pedia a Deus por mais de força, e ao mesmo tempo conversava com a Manoela, dizendo que o seu nascimento seria o nosso primeiro trabalho em equipe e eu precisava muito da ajuda dela, e pasmem, ela me ouviu. Por volta das 4h eu já estava com 9cm de dilatação, e dali pra frente me deixei levar por aquele ritual animalesco e primitivo que é o ato de parir. Manoela veio direto pros meus braços às 5h42 do dia 27 feito os primeiros raios de sol da manhã pra iluminar e dar mais sentido à minha vida. 


De uma coisa eu tenho certeza absoluta: eu não mudaria absolutamente nada na minha caminhada ao longo dos meus quase 29 anos só pra te ter na minha vida, filha.


Te amo.

Com amor, Mamãe.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O bom filho a casa torna.

Caramba. Quase 7 anos que não passo por aqui.

E hoje, enfim, resolvi resgatar meu blog. Primeiro, porque precisava lembrar da minha essência, de quem eu sou. E segundo, porque a escrita sempre tem o poder de aliviar o peso sobre os meus ombros.

Devo confessar, não sou mais a mesma. Vivemos num livre arbítrio, nos é permitido toda e qualquer escolha. Mas de toda escolha vem uma consequência. E as consequências estão sendo pesadas demais.

Não posso dizer que sou infeliz, mas não é 100% do tempo que me sinto feliz. Parte do tempo sou infeliz sim, me sinto sozinha, talvez me arrependa por ter sido tão fraca e covarde em não saber dizer "não" quando deveria, e cá estou. É cansativo persistir em algo que não é bom 100% do tempo. O problema é que na parcela de tempo que está sendo bom, a gente esquece da parte ruim, só lembra quando ela vem e te dá outra pancada nas costas. Aí pesa, dói, fere, lacera, sangra. E cada ferida deixa uma cicatriz que sempre vai estar lá, que nunca vai se apagar. E toda vez que você olhar para aquela cicatriz vai se lembrar do que a causou e talvez vá doer um pouco de novo.


Sinto saudades de viver na minha "bolha", onde eu achava que todas as pessoas eram boas, eu não conseguia enxergar maldade nas atitudes dos outros, simplesmente porque eu achava que, em um mundo ideal, todas as outras pessoas viviam sob os mesmos princípios éticos e morais sob os quais eu fui criada e sigo vivendo. Mas a realidade é cruel. Tem gente que nunca viu o amor. E quando vê, não sabe como reagir. Faz tudo errado, tudo ao contrário. E aí mais machuca do que ama, de fato.


Espero que eu ainda possa vir aqui dizer o quanto estou feliz e realizada em todos os sentidos da minha vida, porque, honestamente, se eu dissesse isso agora, estaria mentindo.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Carta aberta à minha ex-melhor amiga.

Pode ser covardia da minha parte vir a demonstrar meus sentimentos, ao mesmo tempo, de forma pública e anônima. Queria te dizer, ou ter te dito isso antes. Tá entalado na garganta, sabe...

O dia em que te conheci era um dia comum. A primeira impressão que tive de ti foi boa, normal... Outra menina lutando para perseguir seus sonhos e encontrar seu lugarzinho ao sol. Mas eu sequer poderia imaginar a pessoa maravilhosa que se escondia por trás de uma expressão "carrancuda", brava, séria. Aos poucos, durante nossas viagens diárias, pude conhecer a menina meiga e cheia de sonhos escondida por trás da mulher que todos conhecem. Com aquele humor ácido matinal que me fazia rir muito... Com a certeza de que tudo daria certo, por mais desesperador que o momento pudesse parecer... Sempre disposta a ajudar tudo e todos, parecendo às vezes querer abraçar o mundo. Dona de um dos corações mais lindos que pude conhecer. Gentil, carinhosa, paciente, atenta, inteligente, brincalhona...
Nossas tardes divertidas fazendo trabalho, os almoços engraçados, quanto tu me arranjaste um pretendente que não deu muito certo, mas rendeu risadas e boas lembranças...

Mas daí a burra aqui tinha que ir lá e cagar com tudo.

Claro, por um lado foi imaturidade da minha parte sim, reagir daquela forma. Mas o pior não foi isso. O pior foi ficar chateada a ponto de fechar meu coração e te impedir de me trazer de volta. Fechei-me, isolei-me no meu mundinho. É, sou assim estranha. Eu precisava de um tempo pra mim, e por favor, entende: NÃO FOI POR TUA CAUSA!
Tens um coração tão puro e nobre que te faz acreditar na bondade das pessoas, aquela velha história de que "o homem é bom por natureza, a sociedade que o corrompe". E infelizmente, por conta de tudo isso, fomos afastadas...
Se soubesse como me magoa sentar perto de ti e não ter mais coisas bobas pra falar, rir, distrair... Me magoa porque eu errei, porque eu não quis assumir, porque eu não fui forte o suficiente pra enfrentar a mim mesma e te dizer tudo isso que venho guardando... Como me dói ler a linda dedicatória no livro que me deste no meu aniversário, querer te dizer que tudo aquilo continua recíproco... Mas sou covarde demais.

Então ficamos assim... Você seguiu sua vida e eu a minha. Só quero que sejas muito feliz. Do fundo do meu coração, porque tenho um carinho enorme por ti. E se um dia for pra acontecer, fico na esperança de ter minha melhor amiga de volta.

sábado, 2 de maio de 2015

É. Os opostos são famosos por se atraírem. E eu concordo com isso.
Quando sou tristeza, ele é sorriso.
Quando sou descrença, ele é fé.
Quando sou preto, ele é branco.
Mas quando sou fogo..
Ah..
Ele é combustível.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Desabafando mais uma vez..

Há alguns tinhas tenho me sentido incomodada por uma situação, que felizmente não me envolve (diretamente), mas envolve alguém por quem tenho preocupação: uma velha amiga, que ultimamente anda distante.

Na real, acho que ela nem vai ler isso. Mas melhor assim.
Só preciso tirar essa sensação ruim aqui de dentro de mim.

O fato é o seguinte: a menina tem um monte de amigas que tem namorado, são felizes, esquecem ela e blablablá. Aí ela vai numa festinha (não quero ser faladeira, mas) que só vai gente que tá procurando gente pra dar uns pegas (mas confesso que já fui). - Sério cara, você não consegue andar sem que um carinha pegue na sua mão e tente te beijar - mas enfim, águas passadas não movem moinhos (graças a DEUS). Aí ela fica com o carinha, começa de love com ele, nem sabe a procedência e etc. Daí depois de muitos vai-e-vens da vida, atitudes suspeitas e alguns motivos significativos pra partir pra outra, ela ainda insiste nele.

Queria muito ajudá-la porque já passei por isso, e sei o quanto é difícil tomarmos consciência de que "nem tudo que é bom faz bem, e nem tudo o que faz bem é bom", e que eu não desejo NUNCA as coisas e situações que passei. Poxa, somos tão jovens pra sair nessa busca desesperadora pelo amor da vida. Essas coisas não se acham, meio que aparecem, ou melhor: acham a gente. Incrível, mas é verdade. Só que a criaturinha não entende isso de jeito maneira. Só eu sei como foi difícil chegar a conclusão de que eu ficaria melhor afastada dela do que assistindo de camarote seu sofrimento. Mas enfim, eu não posso fazer mais nada, só me resta rezar e escrever.

Mas achei um texto bem legal que TODA mulher deveria ler antes de fazer merda.

"Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe.
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Para de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, "foda-se, mande pro inferno, esquece!", vocês não podem "ser amigos". Um amigo não destrataria outro amigo.
Não conserte. Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar"
Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você... mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor. Não o torne um semi-deus. Ele é um homem, nada além ou aquém disso. Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue o homem de alguém emprestado.. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.
Todos os homens NÃO são cachorros. Você não deve ser a única a fazer tudo... compromisso é uma via de mão dupla. Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. veja as suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar... uma relação consiste de dois indivíduos completos.. procure alguém que irá te complementar.. não suplementar. Namorar é bacana, mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
Faça-o sentir falta de você algumas vezes... quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele - ele se acha... Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (co-assine) de um homem. Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros... Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
Dizem que se gasta um minuto para encontrar alguém especial, uma hora para apreciar esse alguém, um dia para amá-lo e uma vida inteira para esquecê-lo.
O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas. Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa. Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.
Faça a escolha certa."

Essa é a minha mensagem de hoje. :)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

the same feelings;


A verdade é que eu andei por muito tempo sem inspiração alguma.
Palavras soltas me vinham a mente, mas que não estabeleciam conexão com as demais. E isso quase me enlouqueceu. Talvez porque eu não tivesse com quem dividir essa parte tão intensa de mim, e hoje eu tenho.
Escrevi muito por me sentir vazia, só. Por não estar com as pessoas certas. Por não estar com A pessoa certa.
Por mais difícil que tenha sido, eu venci essa guerra contra mim mesma, me curei das feridas por mim mesma e me abri para a felicidade mais profunda que já senti na minha vida.
Sempre dei valor à família, mas hoje ainda mais. Porque vendo a história de amor dos meus pais, tudo o que eles enfrentaram e construíram juntos, a base da verdade e honestidade, é tudo o que quero pra mim. Construir uma família, lutar para dar o melhor em minha profissão, e acima de tudo ser muito feliz.
Minha mãe sempre disse que nunca precisamos de muito para sermos felizes. Até porque, dessa forma, aprendemos a dar valor às coisas mais simples da vida. Conheço gente que tem tudo, mas não tem nada. E gente que não tem nada, mas tem tudo. Tudo de essencial: saúde, paz, uma família unida, amor, amor e amor. Acredito piamente, ontem, hoje e sempre, que o amor é a base de tudo.