quarta-feira, 30 de maio de 2012

Manifesto de Amor

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Como a onda que quebra no mar
E me força a nadar
Se caso me afogar
Me faltará o ar
Venha me encontrar
Preciso me salvar.
Se me afogo
De água salgada me embriago
É o preço que pago
Tal como amar.

Tenho sede de viver
Um amor profundo,
Delírio de outro mundo
Esse sentimento moribundo
Capaz de ofuscar meu pensamentos
Revogar meus juramentos
E transformá-los em lamentos.

Meu âmago clama
Por aquela brasa
Pra manter a chama
Labareda inquieta, tão rasa
Sem drama.
Uma singela demonstração
Mas que venha do coração
E contrarie a razão.
E que seja simples
Uma palavra à toa,
Na boa,
Mas que soa como amor…

(e grata a Deus sou todos os dias por ter me dado o dom de ser hábil e expressiva com as palavras.)

Ouvindo: Contatos – Lulu Santos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vôo livre;

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Ter coragem de olhar pra trás e admitir que os sacrifícios valeram e valem sim a pena não é pra qualquer um, bem como reconhecer as próprias falhas e trabalhar sobre elas a fim de melhorar cada vez mais, para si e para os outros.

‘A turbulência já passou’, grita o capitão cérebro, ‘agora é hora de preparar para o pouso’. Por um momento, meu coração, que tinha passado a voar sem destino, entrou em colapso e declarou queda livre. Mas nem por isso o capitão da minha existência, meu cérebro, cogitou desistir do que alguns chamam de insanidade (pra mim, consciência). No fundo eu sempre soube que uma hora o tão esperado retorno seria a mim destinado. E foi assim que, por muitas vezes, e metaforicamente, meu coração encontrou-se confuso nos últimos meses. Mas como outras situações, nada melhor que o próprio tempo pra acertar naturalmente o curso das coisas. Vagarosamente, meu coração reduz a velocidade, e pousa, roda ante roda, na pista de uma nova paixão…

~Aceitemos: não importa quão tortos foram desenhados os nosso caminhos, eles foram feitos para se encontrar, sejam eles perfeitos ou não: admitamos que é inevitável. Fomos rendidos pelo destino, eu e meu coração.~

Ouvindo: Never Gonna be Alone – Nickelback.

domingo, 22 de abril de 2012

Aviso aos navegantes…

PERFEI~1Aqui ó. Pra massa de mal amados que anda assombrando a face da Terra, estão aqui minhas palavras: parem de queixar-se da vida! Ela lhe oferece as opções, você simplesmente está onde está por reflexo de suas escolhas, não porque a vida é uma porcaria. Isso se chama ingratidão. Pra mim, um dos sentimentos de maior fraqueza que podem ser expressador por alguém. Ignorante aquele que tudo tem, dentro de suas possibilidades, mas nunca está contente, porque tudo nunca lhe é suficiente. Quanta gente que tem câncer, que passa fome, que mora num barraquinho simplinho correndo o risco de ser soterrado com a primeira chuva que der, que tem problemas mentais, psicológicos ou físicos, e vive tão bem e feliz sua vida, sem tirar o sorriso do rosto, enquanto você que tem todos os membros no lugar, cabeça, cérebro, dentro da “perfeição” que lhe é possível, e está aí reclamando. Aprenda: você está vivenciando nada mais nada menos do que as consequências de suas decisões. A gente colhe o que planta. Então se quer buscar entender o porque do seu sofrimento, sua fossa, ou seu fundo de poço, ou seja lá o que for que o tenha feito descrer na beleza da vida, tente se lembrar de como e quais foram suas atitudes em relação a tal, ao invés de ficar perdendo tempo remoendo o passado. O passado não volta, tudo está escrito, desenhado, feito permanentemente, e não adianta querer vir com corretivo porque não resolve, só camufla. Mude o seu presente se buscas um futuro melhor, caso contrário, irá de mal a pior, já dizia Murphy.

- Ouvindo: Alcohol – Brad Paisley.

Transcedendo o espaço-tempo;

Às vezes me pego em viagens mentais onde me teletrasporto pra um lugar tão tão distante, em meio a minha fuga de pensamentos, que enfim me encontro em um mundo que é só meu. Onde não existe nada nem ninguém pra negar meu potencial. Pra atirar lama na minha força de vontade. Pra colocar uma pedra em cima de todos os meus sonhos e perspectivas. Se tiver algo que vai me puxar pra baixo, só a força da gravidade, e essa eu deixo, é essencial pra me fazer manter os pés no chão. Onde tudo é paz, onde me desligo dos problemas, e só tenho contato com coisas boas, lembranças boas, sentimentos bons, pessoas boas. É uma forma meio louca de viver, mas que tem dado muito certo. Em meio a essa sociedade hipócrita, de gente fútil, sem conteúdo e vulgar, nada melhor do que, volta e meia, tirar um tempo pra si. Tempo esse necessário para rever seus valores, crenças e memórias. O mundo de hoje me dá medo. Medo de confiar nas pessoas, medo de acordar, medo de ser quem eu sou. Sim, eu sou quem eu quero ser, não quem vão dizer que eu devo ou não ser, formatada de acordo com padrões estéticos e culturais de uma montanha de LIXO. Todos um dia vamos partir dessa pra melhor, e você acha que vou ficar desperdiçando meu tempo tentando ser quem eu não sou? Dá um tempo, né. Eu quero mais é viver, fazer o que dá na telha, pintar a vida com minhas próprias cores. Se você quer ser mais um robozinho, que vive mecanizado tal como o que a tv e a imprensa pregam, boa sorte com sua vida preta-e-branca. Eu quero ser feliz, custe o que custar, leve o tempo que levar. Pelo menos assim não vou olhar pra trás e reconhecer que joguei minha vida pro alto pra tentar me vestir, ser e ter como todos os outros, mas sim que lutei uma vida toda pra tentar ser diferente, à minha maneira, sem vergonha e tendo sido muito, mas muito feliz.
Agora entende meu medo de confiar nas pessoas? Como confiar em alguém que trocou sua essência de pureza por valores tão duradouros quanto o papel higiênico do meu banheiro? Como acordar feliz, sabendo que vou ter que durante o meu dia vou ter que suportar e lidar com pessoas tão falsas quanto uma nota de R$3? Assistir tantos miseráveis passarem fome enquanto os vermes de verdade estão no planalto sugando o pouco que tantos suam pra conseguir? Que o homem está degradando a natureza, CONSCIENTEMENTE, e nem sei se meus filhos vão desfrutar do que desfrutei e ainda desfruto hoje? Como vou ser quem eu sou, sendo alvo de críticas no que faço, no que não faço, no que digo, no que deixo de dizer, no que visto, no que como, no que penso, no que não penso? A resposta dessas questões é que, apesar do medo, não posso deixar de encontrar forças para enfrentá-las, e buscar uma solução. Sim, vibre: ainda há esperança. Ainda existem pessoas que se pode confiar, que te serão verdadeiras até mesmo num sorriso. Ainda existem pessoas que lutam para o fim da vergonha que é o governo do nosso país, pela preservação do nosso planeta, pra transformação da qualidade de vida de uma nação. E o mais importante, apesar do medo de deixar aflorar em mim a minha essência, essa é uma característica que não inibo no meu ser. Dane-se o que vão pensar, vou ser verdade sempre, doa a quem doer, e seja o que e quando for. Minha essência não muda, e não mudou, passe o tempo que passar, que entrem e saiam pessoas da minha vida e que eu viva diferentes situações. Minha essência não mudou. O que mudou foi a forma que encaro esses pedregulhos na minha caminhada.

Sobre o Tempo;

O tempo. Aquele mesmo tempo que já me torturou, já me reabriu chagas, já me feriu, já me traiu, já me derrubou, me fez perder a fé e condenou, foi o mesmo tempo que me curou, que me ensinou a ter paciência, a recuperar a crença na fé que outrora perdi, me ensinou a não ter pressa, com a simples justificativa de que pra tudo na vida existe seu tempo correto. Pude e posso vivenciar suas duas faces, e aprender com um passo de cada vez, sem mais decisões precipitadas e impulsivas, vivendo cada dia como o único que ele é, buscando felicidade nos gestos mais simples, e à espera do que me está guardado.
Eu não desisto do que eu quero, mas não me desespero. Com o tempo, aprendi que esperar é uma arte que poucos dominam. Ganhei muitas vantagens mudando assim. O principal: paz de espírito e equilíbrio. Sim, insisti naquela mesma tecla que todos me gritaram, xingaram e condenaram por ser torta, mas o fiz por seguir meu coração, que tanto me traiu, mas no qual nunca deixei de acreditar. Porque acima de tudo, não perdi meu amor-próprio pelo caminho, e tenho muito orgulho disso. Sou a mesma de antigamente, quem sabe com uns kilinhos a mais e um pouco mais de juízo na cabeça, mas com o mesmo coração mole e frágil de antes. O tempo me tornou menos impulsiva e mais racional, menos impaciente e mais tolerante, menos impressionável e mais impressionante. E depois reclamam das minhas mudanças. O tempo muda a todos. O tempo me mudou, pra melhor, e eu agradeço a ele. Só não vá morder a língua quando você também perceber o quanto mudou.

Ok, agora vou dar uma devaneada bonita...
Já dizia um ditado que "a pressa é inimiga da perfeição". Aprendi a não ter pressa, não pra atingir a perfeição, pois nada nem ninguém, nem mesmo se quiser, vai chegar um dia a tal, mas quero alcançar o mais próximo possível disso. Então optei por deixar a pressa pra trás, e o tempo me leva sempre cada vez mais perto da perfeição. Já busquei outras tantas vezes essa tal perfeição, mas com as expedições fracassadas, descobri que ela, de fato, existe só na minha mente, e não adianta me contrariarem, porque na minha mente mando eu. A perfeição de um momento que ficou em minha memória, a perfeição de um beijo que foi suficiente para me tirar o fôlego, a perfeição de um abraço que, por um momento, tornou-se o meu mundo, a perfeição de uma palavra que soou musical aos meus ouvidos, a perfeição de um sentimento tão imperfeito e, que ainda busco definição.

Ouvindo: She's Everything - Brad Paisley.

quarta-feira, 21 de março de 2012

palavras soltas;


Eu preciso de alguém que mê dê carinho, ao invés de me cobrar a reciprocidade de algo que não me é oferecido. Preciso de alguém que diga que vai ficar tudo bem, ao invés de me crucificar por algo que fiz ou deixei de fazer. Preciso de alguém que me faça sorrir mesmo se meus olhos estiverem marejados. Preciso de alguém que se preocupe comigo, e mais, que o demonstre. Preciso de alguém que não tenha vergonha ou medo de sentir algo, não que eu queira que grite e escancare aos quatro ventos, mas que apenas sussure em meu ouvido. Preciso de alguém para caminhar ao lado, não para correr atrás. Preciso de alguém que esteja do meu lado, independente da distância "física".

Tenho saudade de quem eu era. Às vezes temo ao perceber como estou mudando. Tenho saudade de não ter expectativas, não cobrar, de dar sem esperar em troca, da meiguice das pessoas, da inocência das palavras e toques. Saudades de um alguém que era, ou de um alguém que nunca fui? Ou um alguém que me fizeram acreditar que não existiu?

~Estou farta de ilusões, palavras e promessas. Quero fatos concretos, atitudes e mudanças.~

Quero acertar. Mas se errar, aprender. Quero amar. Mas se não for correspondida, tentar novamente e não desistir. Quero esquecer meus medos, arriscar sem pensar no amanhã, e apenas viver o momento. Mas tá difícil.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

perfil;

Impulsividade, definitivamente o meu melhor defeito (convenhamos que não existe pior defeito, já que o sentido das duas palavras se anulariam). Humildade, orgulhosamente, a minha melhor qualidade. Responsabilizo-me pelas consequências de todos os meus atos, e não reclamo disso.
Como em questão de segundos sou capaz de pôr tudo a perder? Com os erros que cometo vou aprendendo a me perdoar. Porque eu sei que errar é humano e perdoar é divino. Já perdoei tanto, e agora o que eu busco é apenas compreensão.
Ultimamente venho agindo de maneira que foge completamente do meu perfil. Contendo-me, tornando-me inexpressiva, fria, mas externamente. Porque por dentro, as palavras presas em minha garganta vêm fazer o desfavor de me sufocar mais e mais a cada segundo que passa. O arrependimento me corrói a cada vez que encaro pares de olhos a me condenar, seja pelo que for. Vou continuar a seguir meu coração, tenha eu que pagar o preço que for. Ainda espero a oportunidade favorável de esclarecer mais a fundo as coisas. E espero ainda que elas se ajeitem da melhor maneira possível, caso não se ajeitem da maneira que eu quero.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

e mais uma vez, desabafando;

É errando que se aprende? Não tenho mais tanta certeza dessa afirmação. (Agora vou baixar o nível, e tacar merda no ventilador.) Porra, canso de fazer as coisas, seguindo essa merda que deveria servir apenas pra bombear sangue que está dentro do meu peito, e não levo nem porrada, mas voadeira na cabeça. Porque raios? Não devo ter tacado uma mera pedra na cruz, devo ter derrubado ela a chute e cagado em cima mesmo, porque vou dizer, é uma atrás da outra!
Estou chegando a infeliz conclusão de que os homens não prestam. Os que se salvam, ou são gays ou estão mortos, não há outra explicação! É inacreditável a minha capacidade de escolher a tecla errada e insistir do mesmo jeito, depois de tanto ouvir o contrário. É inacreditável o meu instinto de "só acredito vendo" que me fere por dentro quando meus olhos fazem jus ao bordão. Coisas totalmente desnecessárias que poderiam ser evitadas pelo caminho que estragam o que poderia ser uma relação de amizade, ou o que fosse.
Se é pra ser assim, beleza. Morra afogado em meio ao seu mar de seus valores fúteis, mimados e que nunca vão te fazer feliz de verdade. O dia que você perceber a chance que amassou e jogou no lixo como algo imprestável, garanto que já vai ser tarde demais, assim como já é. Paciência também tem limite, tolerância também tem limite, e confiança, se uma vez quebrada já é difícil de se recompor, duas então... É inconcebível.
Estou saindo do mercado, em meio a minha expedição pelo homem bom, aquele que pode me completar, ou melhor, me transbordar, já foram tantos barcos furados... Se quiser, alguém que me encontre agora.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Devaneando...


Eu tenho passado um certo tempo deitada na areia na beira do mar olhando as gaivotas, e desejando lá em cima poder estar voando e vendo você à minha espera, ou ouvir de alguém que deve ser você... Se não o que deveria ser da minha vida, olhando para trás? Lembro-me do passado, que por toda minha vida, desejei saber como ele encontrou-se com o presente. Se eu descobrisse o lugar em que eu poderia conhecer a sua face... Mas algo me diz que já conheci, que poderá ser você, que através dos inúmeros passos silenciosos do meu pensamento que me conduzem a muitos sonhos, eu lembrei que temos muito para nos dar e acho que já tivemos tempo suficiente para nos darmos conta, e entre meu coração e meus sonhos, fantasias e devaneios, está me dizendo que deverá ser você por toda a minha vida.

É o teu beijo que eu quero que me cale quando eu falar demais, é o teu abraço que eu quero que me aqueça quando eu estiver com frio, é o teu carinho que eu quero que supra minha carência por sentir tua falta, é a tua voz que eu quero que me embale quando eu estiver com sono, é o teu amor que eu quero que complete os meus dias.

~Deu pra captar ou tá difícil?~

Ouvindo: Presente de um Beija-flor - Natiruts.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Destino.


De maneira cética, profunda, verdadeira e de algumas óticas absurda, eu definitivamente acredito no sopro do destino. Que as coisas, quando são pra acontecer, independente de tempo ou lugar, elas naturalmente acontecem. Mais uma vez a vida bate de frente comigo pra provar que estou errada? Que o tempo todo era o que tinha de ter acontecido? Esses foram os caminhos que eu optei trilhar, e por mais que tenha dado voltas e mais voltas, essa vida traiçoeira me trouxe de volta aqui. Uma história que ficou na iminência de ser escrita, duas vidas que, em meio a tantas outras encontraram-se e que um primeiro olhar foi suficiente para não se esquecerem. Essa vida cigana, como diria Zeca Baleiro, levou-me para longe de ti, mas cá está ela, e em um belíssimo cenário, e num momento que não podia ser mais perfeito, enfim uniu-nos.

Ainda estou esperando o momento certo pra te dizer, olhando nos teus olhos, que sim, era você o tempo todo, outros vieram e se foram, mas seu olhar ainda permanecia nos meus pensamentos... DEUS, porque demorou tanto? Quem sabe pra eu aprender o que ainda não tinha aprendido, amadurecer o que não tinha amadurecido, e deixar desabrochar essa mulher que há em mim, e assim estar pronta pra te receber no meu coração inteiro.

Ouvindo: Sim - Nando Reis.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tempo.

Tempo, tempo, tempo...
Só esse pra me fazer pensar. Depois de um longo tempo com meus amigos, rindo, bebendo e curtindo a vida, lá vem aquela sagrada hora de pensar e refletir sobre a vida. E lá venho eu refletir sobre o que? O maldito ano que se passou. Tantas coisas aconteceram, tantas experiências, acredito eu necessárias pra que eu evoluísse de uma tal maneira que não imaginei evoluir tão rapidamente. Ainda não compreendo e aceito a minha capacidade tão fútil de me equivocar tão facilmente. Tantos erros que poderiam ser evitados, meu destino que poderia ser afetado em diferentes estradas, ainda não consigo aceitar isso, apesar de tanto tempo ter passado. As vezes não era a hora certa de ter acontecido, ainda acredito que preciso de um tempo pra mim mesma.
Errar é sinônimo de infantilidade? Acredito total e plenamente no contrário, significa que estou pagando pra ver, buscando acreditar e pagar na prática, pagando pra ver sem esperar nada em troca e acredito nisso. Ainda acredito que posso ser feliz sem esperar nada em troca de qualquer um outro.

Ouvindo: Meu Coração Pede Carona - João Neto e Frederico.