domingo, 9 de outubro de 2011

Quando Clarice fala por mim...


Incrível como quando a minha felicidade transborda para além da essência do meu ser, da minha alma, não encontro palavras que consigam defini-la. Mas estou certa de que me ela faz bem, bem mais do que qualquer outra coisa faz ou já fez algum dia. Cada gesto, cada palavra, cada toque... Me enxem com uma profunda paz que ultrapassa os limites do meu âmago e apaziguam os que estão ao meu redor também... É tão perceptível.
Hoje sou grata a Deus por ter me feito enfrentar meus medos, por ter superado as decepções e por ter reagido e mudado diante das circunstâncias, porque só assim aprendi a valorizar o que realmente tenho em mãos.
A felicidade é tanta que não encontro forma de verbalizá-la. Prefiro senti-la, e guardar pra mim cada pedacinho, cada momento, porque assim ela se eternizará.

"Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"

Ouvindo: This Love Affair - The Outfield.

domingo, 2 de outubro de 2011

VIver.


Viver, viver e viver. Essa é a lei que impera na minha vida nos dias de hoje.

Viver o hoje como se não houvesse o amanhã;
Viver sem ressentimentos;
Viver sem culpa;
Viver sem se arrepender;
Viver sem medo de ser feliz;
Viver sem medo de arriscar;
Viver sem medo de errar;
Viver sem amarguras;
Viver sem regras;
Viver pra amar;
Viver pra ser amada;
Viver para sentir;
Viver para ser.

Viver, viver e viver.
Pra que me preocupar com o amanhã, se eu tenho o hoje pra fazer fazer a diferença?
Amanhã não posso fazer nada por hoje, e hoje não posso fazer nada por ontem.

Porque viver não tem explicação. Não tem volta.
Não vou viver puramente por comodidade. Vou viver porque tenho meus objetivos, mas tenho minhas objeções. Tenho muito o que aprender. Tenho muito o que ensinar. Tenho muito o que viver.

Viver. Viver sem a vergonha de ser feliz, sem nunca deixar a inocência de ser um eterno aprendiz em simplesmente viver.

Ouvindo: Wonderwall - Oasis.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

feelings.


Hoje, apesar de sonolenta, reparei ao acordar algo que, de tão rotineiro que se tornou o meu caminhar do dia-a-dia, eu enxergava mas não via: a arvorezinha, plantada em frente à minha casa há uns 6 anos, agora está trocando suas folhas. É a primavera gritando que se aproxima. E em cima desse fato, crio mais uma dessas minhas metáforas acerca da minha vida. Assim como aquela frágil arvorezinha perde suas folhas secas e sem vida, permanece interte por um longo tempo ali, embaixo de sol e chuva intermitentes, comparo-a a mim mesma. Estamos na reta final do ano, e fazendo um retrospecto de tudo o que vivi esse ano, me dou conta de como evolui... Floresci. Sequei. E o vento levou as minhas folhas velhas e sem vida, e agora estou florecendo novamente.
Acredito piamente no pensamento de que há males que vem pra bem. Tenho bons e concretos motivos pra não duvidar. Acredito que somos sujeitados à sofrer para que, quando a grande felicidade chegar, saibamos valorizá-la da forma mais pura e simples possível. Meti o pé na jaca, paguei pelos meus erros, e com eles aprendi e reaprendi sobre a vida. Acredito que nunca cresci tanto em um breve período de tempo quanto neste que recém se passou. E sinto-me plenamente gratificada por ter reunido forças e permanecido firme e forte nos meus ideias.
É mais um ciclo que se fecha. E mais um ciclo que se inicia.
Novas folhas, novos ventos, novos aromas de uma nova flor que brota no meu coração...

Ouvindo: Amar é... - Roupa Nova.

discordâncias.


Me frustro ao ouvir de outros seres, não julgo irracionais, mas extremamente ignorantes, que afirmam que "o homem não é uma espécie monogâmica". Tudo bem que eu seria hipócrita em negar a existência da necessidade carnal, mas eu ainda acredito na pureza do amor, mesmo já tendo mil e um motivos pra duvidar. Quem ama vê todas as suas necessidades supridas na figura do ser amado, aquele que é o centro de seu mundinho particular. Quem ama se doa sem esperar nada em troca. Quem ama de verdade aceita o próximo do jeitinho que ele veio ao mundo, com todos os seus defeitos, já que ninguém é perfeito, mas sempre saberá ou aprenderá à valorizar suas melhores qualidades. Quem ama, dá valor, de todas as formas que sejam possíveis. Quem ama não trai, sejá lá qual for a forma de traição. Aliás, porquê trairia? A não ser que esteja buscando algo que seu companheiro não lhe oferece, e ai que percebo uma baita falta de sintonia entre os dois seres.
Acredito que quando dois seres unem-se, é por possuírem objetivos em comum, almejarem os mesmo sonhos, e pela força do amor, consigam conquistar o que desejam. Se esse laço é rompido, perde-se a confiança, o verniz essencial pra que esse laço permaneça firme, e aí esvairão-se todos os sonhos, os objetivos se desviarão, e não há mais sentido permanecerem lado a lado, se a vida torna-se um cabo-de-guerra, cada um querendo forçar pro seu lado.
E é esse o xis da questão. Uma coisa leva à outra. Considere esse laço rompido como uma traição. Se o outro trai, é porque não soube respeitar seu sentimento, aquele que você entregou com pureza do fundo do seu coração. Dói sim, eu sei como dói. Dói mais pela frustração de depositar suas expectativas, seu tempo e sua energia em alguém que atirou tudo pro ar do que pela traição propriamente dita. Além do que, durante esse tempo ter permanecido de portas fechadas, podendo ter deixado passar realmente quem valesse à pena.
Hoje, depois das experiências ruins que vivi, aprendi a valorizar as pessoas boas que Deus coloca no meu caminho. E assim quero ensinar a outras pessoas, que assim como eu, carregam, carregaram ou vão carregar esse sentimento ruim, já que ninguém sabe do dia de amanhã. Decepção não mata, ensina a viver, fato consumado.

Ouvindo: Começo, Meio e Fim - Roupa Nova.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

metáforas...


Hoje cheguei a uma conclusão tão óbvia, que não consigo admitir pra mim mesma que não me dei conta disso antes, e nem entendo o porquê da minha falta de senso.
Assim como meu corpo confunde as sensações de sede e fome, meu cérebro também confunde as sensações de paixão e amor. E não adianta. Nem que queiram virar o mundo ao avesso pra me convencer de que são a mesma coisa, será em vão, pura perda de tempo. Isso, para mim, é como querer equiparar água e vinho: é algo visivelmente nítido.
Paixão é como fogo que queima em forma de desejo, de forma imprevisível, incontrolável. Despertada de dois olhares que se cruzam, dois corpos que se tocam. Pele na pele, adrenalina no sangue, beijos incendiantes. É algo extremamente momentâneo, tão instável, tão superficial. Quando acaba, acaba, nenhuma fagulha é suficiente para reacendê-lo como era à princípio.
O amor não é assim. Aprendi a enxergá-lo como uma sementinha que se planta, e a medida que você cuida dela ou não, colhe seus frutos, sejam eles doces ou amargos. Vejamos, é uma metáfora muito simples de ser compreendida. A cada dia ele se desenvolve, etapa a etapa. Primeiro a raiz, que vai garantir sua fixação na terra. Depois o tronco, que será o alicerce do todo. Aí então vem os galhos, as folhas e os frutos.
Essa é a garantia de que pode vir a tempestade e os ventos, que não o levarão para longe, diferentemente da primeira: o fogo não queima sem oxigênio.
Já me senti cega de paixão, não uma nem duas vezes, é o que ficaram foram só lembranças de algo que foi mal vivido. Mas hoje, cresci e amadureci. Meu coração busca a sementinha ideal para ser plantada, e assim me possibilitar colher os frutos de um grande amor. Alguém que me olhe nos olhos, e não precise ouvir nenhuma palavra da minha boca. Que pegue na minha mão e me diga que vai ficar tudo bem. Que se meus olhos marejarem, simplesmente me abrace. Que me aceite como sou, imperfeita e cheia de defeitos. Mas que saiba reconhecer minhas melhores qualidades.
Sei que não vivi o suficiente para tanto, mas condiciono minha paciência para esperar o tempo que for preciso, pois sei que valerá a pena. Bem... Sonhar é bom e é de graça. Mas são as minhas atitudes que vão possibilitar que se concretize ou não.

Ouvindo: Coração Pirata - Roupa Nova.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

efêmero.


E ao som de Nenhum de Nós, me vem tantas lembranças, tantos momentos da minha vida. Desde minha infância, até minha adolescência, meu primeiro amor e minha primeira decepção. Frustrações, alegrias, conquistas... E não posso deixar de concluir que, no fim das contas, tudo converge pra um mesmo ponto. Passado, presente e futuro. À medida que o mundo gira, por si só ele acerta os ponteiros do relógio da vida, é o curso natural. Caminhos que se cruzam novamente. Destino? Já não sei se acredito mais. Acho que as porradas que levei da vida serviram pra alguma coisa... Pra quem sabe mudar as minhas crenças, pra ampliar meus ideais...
Não sei mais o que sinto. É um misto de tudo, é uma confusão. A única coisa que sei discernir, que essa miscelânea de coisas não ofusca, cega ou apaga são o certo e o errado. Errar dói. Doeu. Passou. Curou. Não quero errar novamente, não quero abrir a chaga que ficou. E não vou. Pode ter certeza.

Juro que eu daria um cruzado em quem abrisse a boca pra ousar me dizer que a vida não ensina. Tá aí. Eu sou a prova viva. Antes de me julgar, procure saber pelo que passei. Pode ser supérfluo pra você, mas troque de lugar comigo. Sentir o que sentir. Sentir como me senti. Vai dizer o quê? Que não tenho nem 18 anos ainda? E daí?

Ouvindo: Eu Não Entendo - Nenhum de Nós.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Razões e/ou emoções?


"Entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena." Já dizia NX Zero. Não sou muito lá fã da banda, mas admiro o conteúdo de algumas músicas. Nesse momento, olhando pra rua, a chuva que não dá tregua em cair, ao som de Zeca Baleiro, fito-me pensando acerca das últimas semanas.
É como um floco de neve que despenca do cume da montanha, um pensamento acarreta na lembrança de outro. E às vezes, por loucura ou medo, não sei ao certo, vou fazendo pontes entre os ocorridos. Como se fosse um filme que já assisti, ou pelo menos com cenas familiares ou semelhantes, porém não igual (até o momento, e assim espero que permaneça). Sei que cabe a mim mudar o final, mas isso não vem ao caso.
O relógio aponta 14h00min. Exatamente nesse momento em que o direcionei o olhar. Incrível.
É um novo início. Novos personagens. Nova história. Mas porquê os fantasmas da decepção continuam a me rondar? Simples e puro medo. Sou bem consciente de que não posso generalizar os homens, mas como depois de tantos buracos em que me enfiei? Em alguns momentos, chego a quase me convencer que tenho dedo podre pra isso. E quando eu já não esperava mais nada surge um ser. Que vem de mansinho, aos poucos mostrando ser quem realmente é. Que com cada atitude, a cada dia, conquista mais meu afeto e compaixão. Algo tão enigmático, misterioso, o qual eu não realmente esperava. Mas ainda assim, não é que as coisas não esteja claras dentro de mim, mas em minha mente, razão e emoção estão em guerra, e quando uma teima em avançar, a outra corre na frente... E assim, esse medo me impede de caminhar. E o que eu queria agora é que você me desse sua mão, pra que assim caminhemos juntos e façamos valer a pena, já que é apenas o tempo que vai dizer se perdurará ou não.
Não quero parecer precipitada, e principalmente, tenho medo de estar confundindo as coisas. Mas como não acreditar no que vejo? As evidências apontam todas para um mesmo lugar... Eu. Mas tá ai, de novo, o medo me faz insegura e acaba me fazendo pôr tudo a perder...

Intuição ou razão?
Minha intuição diz pra eu seguir em frente, sem medo de ser feliz, e novamente arriscar, pagar pra ver, apostar minhas fichas.
Em contrapartida, minha razão, que guardou, infelizmente, todos os devaneios dessa minha breve vida, diz-me para pôr o pé no freio, dar um passo de cada vez, sem pressa... Analisar as circunstâncias, e ao realmente ter certeza de que o terreno é fértil, plantar a sementinha do amor.

(Tic-tac, tic-tac, tic-tac, esse tempo insiste em não passar!)

E agora?


(Queria ser uma mosquinha e saber o que se passa na sua cabeça, e no seu coração. Sei que posso parecer uma boba falando essas coisas, mas elas vêm do meu mais profundo âmago.)

Ouvindo: Comigo - Zeca Baleiro.

domingo, 7 de agosto de 2011

mudanças.


Eu quero ser uma pessoa melhor. Eu quero ser uma pessoa mais feliz. E assim me tornar inteiramente capaz de fazer um outro alguém feliz, apenas com a minha felicidade interior. E o primeiro passo para isso, é a atitude de mudança em relação à antigos hábitos e atitudes. As novas oportunidades que surgem são novas chances que a vida me dá de agir corretamente conforme o que a própria vida veio dolorosamente me ensinando. Parando pra refletir com essa frase, tudo passa a ser tão irônico...
Não significa que eu vá virar do avesso e me tornar uma pessoa fria e calculista, que só pensa na satisfação dos meus interesses, seca de sentimentos e inescrupulosa, muito pelo contrário. Vou sempre me manter inteiramente de coração, deixando-me guiar por ele na medida do possível, mas vou buscar ponderar suas decisões com o meu raciocínio lógico. Não quero mais que minha bondade natural seja objeto de manipulação de terceiros.
Deixei aquela ansiedade de lado, a falta de paciência com o tempo, e estou mais apegada ao desapego (engraçado né?), até que algo a mais se manifeste. A partir de agora vivo um dia de cada vez, sem planejar o que vem depois de amanhã. Sonhar, só se for com os pés no chão.
A partir de agora, escolho um novo caminho à trilhar, diferente de todos os outros que já pisei, e que me levam pra muito distante deles, aliás.

Ouvindo: Best Thing I Never Had - Beyoncé.

sábado, 6 de agosto de 2011

conselho de uma amiga :)


Minha amiga, queria te dizer algo...

Não se fecha as portas e as janelas da tua vida. Já dizia Bob Marley que os ventos que às vezes levam algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar, e desse jeito estaria impedindo as novas oportunidades de novas perspectivas chegarem até ti. Te digo isso do fundo de um coração que já levou muita pedrada, e muito calejado esteve, mas que olhando pra trás vê toda a dor e sofrimento como aprendizado, uma lição a não ser repetida novamente. Não há nada mais angustiante do que ver o tempo passando e nenhuma evolução se suceder, e ao realmente se dar conta do que ficou no passado, a sensação amargurante do arrependimento por não ter buscado o desprendimento mais cedo. Posso não ter vivido taaaaaaanto assim, mas o que vivi já é suficiente para buscar acertar meu passo novamente quando tropeço. Sei que ainda tenho muita porrada à levar na cara, mas o que já passei tá valendo, e me fazendo um ser humano cada vez melhor.
O primeiro passo é a iniciativa própria da mudança, seja lá qual ela for, como for, mas que faça diferença na tua vida e no teu modo de pensar. Sei o quanto é difícil, pois não há nada mais difícil do que a auto-negação. São situações extremamente diferentes, e que quando ignoramos o sentimento por uma fração de segundos, ele volta muito mais intenso mais tarde, é como uma montanha-russa. Senti isso na pele há um ano, e não há nada mais gratificante do que a própria superação.
Nessas horas não adianta eu te dizer para seguires teu coração porque estaria sendo hipócrita, logo eu ainda. Digo de novo, por experiência própria. O jeito é dribrá-lo, mascará-lo mesmo, na cara e na coragem. Porquê? As vezes é mais fácil dar crédito à uma fantasia real do que à uma realidade ilusória. Acredite se quiser, mas frequentemente as pessoas tendem à acreditar e se apegar nas próprias mentiras a ponto de cegarem. E não foram uma vez ou duas que passei por isso. Falo porquê sei o que é. Porque as vezes é mais difícil aceitar a realidade, é mais sofrido do que inventar uma novela mexicana na nossa cabeça.
Fato que pagasse pra ver. Assumisse a bronca por tua conta. Agora só te lembro que no final das contas, pensa bem nas tuas atitudes pra não fazer outra pessoa pagar por tuas decisões também. Tente o desprendimento, mas sem abdicar da amizade. Vá se divertir, conhecer novas pessoas, não gaste seus preciosos minutos de sono remoendo um presente diferente, aceite a realidade e enfrente-a, de cabeça erguida e orgulho de ter falhado, mas jamais desistido de tentar. Mas uma isso teria de acontecer né, ninguém consegue alimentas suas ilusões pro resto da vida, elas são famintas. A realidade dá menos trabalho e menos dor de cabeça.
Ah, outra coisa. Não tente atingir ninguém, dar o troco ou qualquer coisa do tipo que envolva sentimentos ruins. Depois de ouvir uma frase, mudei minha vida: "nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e vence pela experiência". Fica a dica né.

Falo isso porque sinto que devo. Não quero que cometas o mesmo erro que eu, desperdiçar sua vida com quem não merece. Aprendi que há 3 coisas que não voltam na vida: a oportunidade desperdiçada, a palavra dita e o tempo perdido.

paciência.


"Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado... Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai aguentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência..." (Arnaldo Jabour)

Enfim. Vivendo e aprendendo, é o clichê. Agora entendo como paciência é algo essencial na minha vida. E aliás, um pouquinho de ansiedade só faz com que a conquista seja apreciada com mais gosto.

Ouvindo: Amazing - Aerosmith.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

é tudo novo de novo.


Começar de novo e contar comigo,
Vai valer a pena ter amanhecido,
Ter me rebelado, ter me debatido.
Ter me machucado, ter sobrevivido,
Ter virado a mesa, ter me conhecido,
Ter virado o barco, ter me socorrido.
Começar de novo e contar comigo,
Vai valer a pena ter amanhecido,
Sem as tuas garras sempre tão seguras.
Sem o teu fantasma, sem tua moldura,
Sem tuas escoras, sem o teu domínio,
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio.
Começar de novo e contar comigo,
Vai valer a pena já ter te esquecido.

Essa música define muito do meu estado de espírito agora.
Recomeçando. Em alguns pontos até mesmo acordando pra vida.
Novas oportunidades, novas chances de eu ser feliz.
Há muitos caminhos a serem seguidos. Não é porque errei uma vez que
estou condenada a pedrejar pela mesma via ainda. Eu quem faço meus
caminhos. E há muito o que trilhar ainda. Não vou me abalar por
pormenores, percebi que não vale a pena, é perda de tempo.
Quero alçar novos vôos em direção às novas perspectivas, e vivendo
um dia de cada vez, tenho a chance de fazer certo o que fiz errado
ontem.
Enfim, não há muito o que falar, a música já diz tudo por sí só.

Ouvindo: Peace in a Time of War - SOJA.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

circo.

E agora ao invés de pedir as palmas da minha platéia, peço palmas à minha platéia. O espetáculo foi ótimo mas agora é hora de vocês irem embora, seguir seus caminhos e me deixar em paz. Vou ser o mais clara possível, dentro das circuntâncias.
Fiz o possível, impossível e necessário para enterrar esse erro que cometi de uma vez por todas. Não estou me colocando em posição de vítima, mas sim sendo colocada na posição de 'intrusa'. E além do mais, agora já não dou a mínima pra isso. Falo o que sinto, dou a cara a tapa, sou assim, fazer o quê. Já disse, me esqueçam, sumam, parem de querer saber como eu estou, parem de falar de mim, o melhor que vocês tem a fazer é fingir que eu morri, que eu nunca existi. Eu fiz a minha parte, cada um cumpre seu lado do 'acordo', que foi o que essa palhaçada toda virou.
A palhaça está jogando o nariz pro alto, portanto público, faça o favor de dar a sessão por encerrada. Ser o centro das atenções também enjoa.
Gostam das palavras que deixo registradas aqui? Não gostam? Se sentem encomodados? E eu com isso. Por quê diabos lêem isso então? Insistem em me procurar? Há muitos anos que a liberdade de expressão não é restringida no Brasil, sabiam? E o único intuito do meu blog é esse... Onde eu possa me expressar sem dar satisfações a ninguém, já que não exponho a imagem de terceiros. Mas se a carapuça serve, o que eu posso fazer?
Mas se nem isso eu posso ter num espaço que é absoluta e unicamente meu, não tenho mais função nenhuma aqui. Mas não se iludam: não vou parar de escrever. Já abdiquei coisas demais por causa dessa história. Vou buscar outro espaço onde eu tenha o direito de me abrir sem me justificar. E sem mais delongas, só reforçando: quando digo longe, e fingir que eu morri, incluo também minha família, amigos e próximos. Que fiquei muito claro. Caso contrário, não subestimem minha capacidade, assim como posso ser um amor de pessoa, posso ser um encosto infernal. Se querem distância, eu quero também.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

e meu grande amor é...


Confesso que não há nada melhor do que ouvir músicas melosas e sentir a mente livre de pensamentos nostálgicos. Ler uma infindade de declarações, textos e poesias de amor e não sentir uma pontadinha no coração. Não sentir falta de nada, e simplesmente desejar que assim continue, para eu me dar esse tempo para refletir acerca dos meus sentimentos.
E sentir-me verdadeiramente apaixonada unicamente por um alguém, um único ser que dá valor ao que merece tê-lo, que aproveita a vida, que dá a cara a tapa, que se sacrifica por mim, que não quer desperdiçar mais o tempo que lhe resta...

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EU!

Claro, porquê não pensei nisso antes? Onde estava esse tempo todo o meu AMOR PRÓPRIO? Onde estava ele ano passado, quando enfrentei um verdadeiro martírio contra meus sentimentos? Onde estava ele quando simplesmente passei por cima de todos os meus ideais de vida por quem não merecia ato de tamanha bravura? Onde estava eles quando cogitei afastar-me de quem nunca me abandonou? E eu me pergunto: porquê DIABOS demorei tanto tempo para senti-lo dentro de mim novamente?
É claro, tive que primeiro, me sentir pisada, humilhada, usada, rejeitada e desvalorizada para lembrar que ah!, ele existia o tempo todo, e eu não dei a mínima. Aprendi a lição e ponto.
Mas há uma grande vantagem em estar em sintonia com meu amor próprio. Confio mais em mim. Tenho mais certeza de minhas atitudes. Tenho mais conformação de quem sou. Não tenho tanto medo de errar. Caio e levanto a cabeça, sabendo o certo a fazer. E o melhor: meu amor próprio não deixa saudades, meu amor próprio não me magoa com palavras e atos, meu amor próprio não mente, me engana ou me ilude, meu amor próprio não me faz sofrer, e o melhor, meu amor próprio nunca vai me trair. E por enquanto, isso me basta.

E pra quem acha que amor próprio é se achar, meu pêsames, ignorantes.
Eu sinto que PRECISO desse tempo natural pra redescobrir meu amor próprio e assim me sentir preparada para amar alguém, não digo de verdade ou novamente, pois das outras vezes foi isso que me faltou, e por isso que falhei. Claro, antes de amar alguém, ame-se. Preciso reaprender isso.

E ah!, eu disse, por enquanto. ;)

Ouvindo: I Don't Wanna Miss a Thing - Aerosmith.

terça-feira, 12 de julho de 2011

e o lema é...



ATITUDE.

Não é se achar. É ter certeza do que é.
É se fazer notada.
É levantar a cabeça e chutar as pedras do caminho.
E bater o pé quando não estiver de acordo. Mostrar-se íntegro. Autêntico.
É querer liberdade quando outros querem te calar.
É falar sem medo de ouvir. Não há o que temer, aliás.
É viver sem se deixar ser levada por terceiros, mas sim pelo seu coração.
É saber praticar com consciência os bons pensamentos.
É estar feliz consigo mesmo, pois assim poderás ser feliz com o próximo.
É não ficar parado. Entrar em ação.
É querer viver. Aprender. Crescer.
É não acomodar-se com misérias. É querer sempre mais.
É sonhar. Mas não simplesmente manter os pés no chão, mas pular, ou se preciso voar para alcançá-los.
Não é apenas querer. É se fazer merecedor.
É tomar as rédeas do seu destino, e levá-los aos seus caminhos independentemente.
É saber calar quando preciso.
É também saber falar quando preciso, ao invés de no impulso meter os pés pelas mãos e tornar-se uma piada. (rsrs piadinha interna)


Simplesmente, é mostrar por que raios viemos parar por aqui. E acredite: você jamais será ou chegará perto do que sou.

Minha atitude? Hoje? Ser simplesmente eu. A que não se deixa abalar com os pensamentos alheios. A que fala sem descer do salto. Que é sincera na alegria e na tristeza. Que não vai abrir mão de sua liberdade NUNCA por futilidades medíocres e hipocrisia. Que está se explodindo pro passado. Que só quer viver o presente e re-planejar o futuro. "Falem mal, mas falem de mim." Sabe como é, sempre deixei claro: ou você me ama, ou você me odeia. Basta que você me subestime para descobrir quem sou capaz de ser, e o que sou capaz de dizer ou fazer.

terça-feira, 5 de julho de 2011

porquês;

Ainda não entendo por que raios continuo a me torturar depois da dor da conformação.

Sim, eu aprendi a lição. Mas lembrar que fui frágil a ponto de me deixar ser enganada inescrupulosamente faz com que eu me condene a cada novo tic-tac do relógio.
E eu me pergunto: cadê seu coração? Ao certo nem você deve saber se tem. O frio deve ter congelado não só ele, mas seu cérebro também. (rsrs não pude perder a piadinha.) Se é que você tem cérebro.

Não quero parecer melancólica ou recalcada, só porque não dá mais para fingir a mim mesma que aceitei ou entendi os motivos do que aconteceu. E não entendo. É uma mescla de dor, decepção, desprezo, ódio... E isso está me corroendo por dentro. Te faz feliz me ver sofrer? Lembre-se que tudo o que vai volta. Não o fato de você ter saído da minha vida, mas a forma com que você jogou a chave do meu coração pela janela e saiu de fininho no calar da manhã.

Não vou me deixar abater pelos tropeços do caminho. Caio, mas levanto e sigo em frente. Mais forte. Do que nunca. Pelo menos quero ser, e vou. Só descobrimos nossa verdadeira força quando precisamos dela, de verdade.

Quero dar tempo ao tempo. Tempo para me recuperar do estrago feito. Tempo para convencer a mim mesma que você morreu, tal como você disse pra eu considerar. Madeira de lei. Tempo para mim mesma.

Tempo... Abundante veneno que assombra meus dias frios...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

retrospecto;

É triste quando se entrega um coração inteiro, cansado de tanto sofrer e curado depois de muito tempo sozinho, triste e sem perspectivas pra quem se acredita ser seu remédio, quando se torna sua pior droga. Seu coração antes partido e sofrido, que aprendeu a se conformar com as circustância da vida é devolvido em pedacinhos, sem dó nem piedade. E no fim eu que não sei como funciona um coração?
Quando enfim você se sente aberto novamente pra um novo relacionamento, de mente e coração abertos, e entrega-se de maneira tão intensa da qual nunca havia se entregado, e descobre que, sim, você se enganou de novo... Isso escurece seu dia de sol, o qual achava ter nascido de novo após consecutivas noites de tempestades. Ninguém sabe o quão difícil é lembrar que você se iludiu, que sonhou alto demais, apesar de sim, ter os pés no chão, dói da mesma maneira, no mesmo lugar onde outrora doeu. E não eram falsas promessas? Me diga UMA que não tenha sido falsa!
Eu jurei pra mim mesma que nunca vou mudar quem eu sou por ninguém, e isso vou honrar até não estar mais aqui. Mas minha rotina, meus planos, adaptei tudo pra que esse relacionamento fosse colocado em primeiro lugar. Até por cima do meu ego eu passei, porque sim, pra mim, em algumas circunstâncias, colocar a vida a dois acima do orgulho é necessário, e somente demonstra o quanto nos importamos com o parceiro.
Tempo? Aprendi que é relativo. Porém certas vezes, como agora, ele nos passa a perna, prega uma peça. Agora só quero entender: pra que? Não passou de tempo perdido. E pra pelo menos, na minha cabeça, não tomar esse tempo como inútil, vou levar sim, como um aprendizado pra mim mesma. As vezes precisamos aprender a quebrar a cara, por não estar na hora certa, pra fazermos jus ao erro em uma próxima oportunidade, e não digo acertar ou vencer, mas fazer, quem sabe melhor.
Eu te amei sim. De um jeito que achei que não amaria mais ninguém. Não me cansava de acariciar teu rosto, e desejava que aquele momento não acabasse nunca. Estar contigo era minha segurança, eu sentia que eu podia mais do que normalmente poderia. Ao chegar em casa, sentia de novo o teu perfume no ar, e queria que tudo acontecesse de novo. E ao lembrar disso, lembro que da mesma forma, inescrupulosa e baixa, mal sabia eu, que conquistasse meu amor, carinho, afeto, admiração.. Os meus mais puros e inocentes sentimentos, conseguisse atirá-los ao vento, e ele os levou pra longe de mim, tão longe que não posso mais alcançar. E sobre amor, você quem não sabe nada. Aprenda a amar-se em primeiro lugar pra depois dizer que sabe como funciona um coração, você não tem o direito de dizer que não sei, já que o estúpido aqui é você.
Não estou aqui pra te julgar, apenas quero expressar livremente como estou me sentindo nos últimos dias, e eu tenho esse direito, mas só lembro, não a você, mas a todos, que só colhemos o que plantamos, e que o mundo dá muitas voltas. Não sou eu que vou te dar a lição que mereces, mas sim a vida, e garanto que vai doer muito mais do que qualquer coisa que eu possa ter te dito até o momento.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

tudo a seu tempo;

FELIZ. Essa é a tradução do meu estado de espírito. Cercada de pessoas que me amam e querem meu bem, que fazer o possível e o impossível, o imaginável e o inimaginável pra me trazer felicidade. Nesse momento de glória é que entra alguém na minha vida, e que com o passar do tempo vai fazendo a diferença e tornando-se cada vez mais especial, que me valoriza, que me faz sentir bem, que me traz proteção, que me entende (apesar dos apesares né kkk) é que tenho que reconhecer que vivo uma fase incrível da minha vida. A novidade da faculdade, o coração mais aquecido e a noite fervendo (brincadeira, kkkk), e está só começando!! Eu esperei tanto por tudo isso, e quando sinto que tenho, sinto que ainda não acabou, que há muito mais por vir.

Quando a gente menos espera, as coisas vão acontecendo, com naturalidade. Não adianta querer apressar, não resolve nada.
Uma frase que eu li, e que me motiva muito a tocar a vida sempre pra frente, independente de qualquer coisa ou qualquer um é: "Perdemos as pequenas alegrias à espera da grande felicidade."
THE REST STILL UNWRITTEN. ;)

Ouvindo: Unwritten (Acoustic) - Natasha Bedingfield

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fases;

Li esse poeminha e acho que ele muito traduz as 'fases' que vim passando ao longo dos últimos tempos. Espero que seja o fim de um ciclo!

Um dia, a Lua é cheia;
outro dia, é nova;
hoje, já é minguante;
amanhã, crescente.
Cada dia anda diferente;
antes melhor fosse uma coisa somente.
Vive em fases,
não tem uma base.
Uma hora, está gorda ou magra;
outra hora, dividida ou inteira;
ou, então, bonita ou feia;
sempre está de uma maneira.
E a gente flagra,
toda vez, no céu, ela de uma forma.
Talvez, não se conforma;
não sabe o que quer.
Isso prova
mais até...
que não sabe direito quem na verdade é.
Assim, está a vida sua
como a da Lua...
Mulher.
(Diego Ivan de Souza Adib)

Ouvindo: Teus Segredos - Fernando e Sorocaba.

domingo, 15 de maio de 2011

remembers;

Nossa, quanto tempo que não visito meu cantinho! :)
Tanta coisa mudou, e pra melhor!
E há quem diga que o tempo não transforma as pessoas...
O ano virou, os meses passaram, e eu já me sinto diferente. Conhecer novas pessoas, iniciar uma nova rotina, impor novas metas, muita coisa mudou. Agora sinto que é minha vez de buscar o futuro com as próprias mãos, crescer interiormente e viver... Ah, viver... Eu já havia me esquecido como é bom viver! Amigos, festas, noites quase viradas, e outras viradas... Uma coisa que prometi a mim mesma era que minha vida de antes iria embora com o ano velho, e foi! Sinto-me mais feliz e mais forte para enfrentar as novas dificuldade que irão surgir, para chutar qualquer pedra que ousar interromper meu caminho.. Para arriscar quando preciso, para lutar até o fim, defender com todas as minhas forças aos que eu amo, e que a mim sempre ampararam.
E é exatamente nesse momento, que faço essa retrospectiva... Aprendo com os erros do ontem e busco apenas o êxito amanhã. Como coisas do tipo: "Ciúmes não faz ninguém te amar" (não que isso tenha alguma coisa a ver, é simplesmente uma metáfora), e "Essa vida é uma só, pra que pensar duas vezes?" (agir com o coração, não sentir vergonha de tomar atitudes), "Dar a cara a tapa"... Os motivos para ser feliz são esmagadores em comparação com aos que podem me deixar triste. É chegada a hora de não olhar pra trás, mas sim seguir em frente, com os olhos de uma criança, como quem fascina-se com tudo o que é novo. (e é assim que eu me sinto)

Ouvindo: Desce Cuando - Alejandro Sanz